Publicado 23/08/2021 18:30
Rio - A Polícia Civil vai investigar a realização de um baile funk com a participação do tráfico de drogas, no Complexo do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. Imagens que circulam nas redes sociais mostram uma atriz de filmes adultos dançando em um palco enquanto criminosos exibem fuzis e pistolas em sua direção. A região é dominada pelo tráfico de drogas. O delegado da 39ª DP (Pavuna), Thiago Dorigo, abriu um procedimento para apurar a possibilidade da atriz ter cometido associação ao tráfico de drogas e apologia ao crime.
Testemunhas serão ouvidas na investigação. "Foi aberto um procedimento para apurar, em tese, os delitos de associação ao tráfico de drogas e apologia de crime. As investigações prosseguirão com a oitiva das testemunhas", declarou o delegado.
O Complexo do Chapadão tem vivido dias de tensão com os confrontos entre a Polícia Militar e o tráfico de drogas. No último dia 12, uma troca de tiros terminou com dois mortos. Durante o tiroteio, uma moradora, que segundo testemunhas estava em uma padaria, foi atingida por um disparo e morreu antes de chegar a unidade de saúde. Familiares de Priscila Carmo afirmaram ao DIA que no local não havia bandidos e nem outras pessoas além da vítima. "Foi um simples policial que apareceu e deu um tiro nas costas da minha sobrinha. Matou uma mãe de família, trabalhadora”, relatou uma tia da vítima.
Os parentes da vítima participaram de um encontro com a Defensoria Pública e membros da comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na última semana. Na reunião, ficou decidido que a comissão da OAB vai auxiliar as famílias na delegacia com acompanhamento jurídico nos depoimentos.
A Defensoria vai atuar no processo de responsabilização para os agentes de segurança e indenização para a família e a Comissão de Direitos Humanos da Alerj vai acompanhar com atendimento psicossocial. Na quinta-feira (19), moradores da comunidade realizaram um ato para pedir a paz na região. A ação também promoveu uma roda de conversa, em que vítimas da violência e parentes relataram os momentos de terror e dor que viveram por conta da realidade na favela.
O Complexo do Chapadão tem vivido dias de tensão com os confrontos entre a Polícia Militar e o tráfico de drogas. No último dia 12, uma troca de tiros terminou com dois mortos. Durante o tiroteio, uma moradora, que segundo testemunhas estava em uma padaria, foi atingida por um disparo e morreu antes de chegar a unidade de saúde. Familiares de Priscila Carmo afirmaram ao DIA que no local não havia bandidos e nem outras pessoas além da vítima. "Foi um simples policial que apareceu e deu um tiro nas costas da minha sobrinha. Matou uma mãe de família, trabalhadora”, relatou uma tia da vítima.
Os parentes da vítima participaram de um encontro com a Defensoria Pública e membros da comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na última semana. Na reunião, ficou decidido que a comissão da OAB vai auxiliar as famílias na delegacia com acompanhamento jurídico nos depoimentos.
A Defensoria vai atuar no processo de responsabilização para os agentes de segurança e indenização para a família e a Comissão de Direitos Humanos da Alerj vai acompanhar com atendimento psicossocial. Na quinta-feira (19), moradores da comunidade realizaram um ato para pedir a paz na região. A ação também promoveu uma roda de conversa, em que vítimas da violência e parentes relataram os momentos de terror e dor que viveram por conta da realidade na favela.
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